Muito Bom dia a todos.
Nesse Sábado estaremos batendo para nossa deusa IANSÃ/YANSÃ.
Nossa Orixá que vem em forma feminina, também conhecida por ser a dona dos ventos, do tempo e dos Eguns (espíritos dos mortos).
Vamos fazer uma comemoração em nosso terreiro, no dia 01/12/2012, quem quiser aparecer para receber um Axé de nossa Deusa, é totalmente bem-vindo.
Para as pessoas que quiserem saber/conhecer um pouco mais sobre nossa mãezinha, acessem em nosso blog, a pagina de IANSÃ/YANSÃ. CLIQUE AQUI
Lá vocês verão um pouco mais sobre quem é nossa Deusa, e saber também de algumas de suas histórias.
Saudemos nossa Deusa dos ventos: EPARRÊ OIA!
Ótimo fim de semana e MUITO AXÉ A TODOS!
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Ciência vs Espiritualidade
Estudo analisa atividade cerebral de médiuns na psicografia: Constatou-se uma menor atividade cerebral durante a psicografia, aliada à geração de complexo conteúdo escrito
22/11/2012 16:24 por Esteta Beleza e Arte em Destaque e lida 759 vezes.
A avaliação neurocientífica revelou dados interessantes sobre estados mediúnicos
Uma pesquisa mundial envolvendo neuroimagem analisou o fluxo sanguíneo cerebral de médiuns brasileiros durante a prática da psicografia (em que “um espírito escreve através da mão do médium”). O estudo revelou resultados intrigantes quanto a menor atividade cerebral durante o estado dissociativo mediúnico e concomitante geração de complexos conteúdos escritos.
O trabalho foi realizado por pesquisadores do Instituto de Psiquiatria (IPq) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em Minas Gerais, da Universidade da Pensilvânia e da Universidade Thomas Jefferson, ambas nos Estados Unidos.
A pesquisa Neuroimagem durante o estado de transe: uma contribuição ao estudo da dissociação, foi publicada no dia 16 de novembro na PLOS ONE, renomado periódico científico de acesso público gratuito. O artigo está disponível neste link. O estudo envolveu dez médiuns brasileiros com 15 a 47 anos de experiência mediúnica e aproximadamente 18 psicografias por mês, destros e com plena saúde mental.
Os participantes receberam um marcador radioativo para captar a atividade cerebral durante a escrita normal e durante a prática da psicografia em estado de transe. Os médiuns foram escaneados usando SPECT (tomografia computadorizada com emissão de fóton único) para destacar as áreas do cérebro que são ativas e inativas durante as respectivas tarefas.
Os pesquisadores observaram que, durante a psicografia, os médiuns experientes apresentaram níveis mais baixos de atividade nas áreas do cérebro associadas ao planejamento, raciocínio, geração de linguagem e solução de problemas (hipocampo esquerdo/sistema límbico, giro temporal superior direito e as regiões do lobo frontal do cingulado anterior esquerdo e giro direito precentral) em relação a escrita normal (sem transe mediúnico).
Os autores consideram que as áreas hipo-ativadas possivelmente refletiram a ausência de consciência durante a psicografia. Os médiuns menos experientes mostraram o oposto: aumento do fluxo sanguíneo cerebral nas mesmas áreas cerebrais durante a psicografia em comparação à escrita normal. A diferença foi significativa em comparação com os psicógrafos experientes. Este achado pode estar relacionado com a tentativa mais esforçada dos menos experientes na prática da psicografia.
As amostras de escrita produzidas foram analisadas e verificou-se que os textos psicografados foram mais complexos que os conteúdos produzidos no estado normal de vigília. Os conteúdos gerados durante as psicografias envolveram princípios éticos e espirituais e a importância da união entre ciência e espiritualidade. Em particular, os médiuns mais experientes apresentaram escores significativamente mais elevados de complexidade, o que normalmente exigiria mais atividade nos lobos frontais e temporais, e este não foi o caso. As áreas relacionadas ao planejamento mostraram menor atividade.
Expressão literária mediúnica
Várias hipóteses foram consideradas, uma delas é que como a atividade do lobo frontal diminui, as áreas do cérebro relacionadas à criatividade estão mais desinibidas (o que ocorre com o uso de álcool ou de drogas). De uma maneira semelhante, o desempenho da meditação e da improvisação musical estão associados com níveis mais baixos de atividade cerebral, que pode favorecer o relaxamento e a criatividade respectivamente. Porém, é importante notar que o consumo de álcool ou drogas, a meditação e a improvisação musical são estados bastante peculiares e distintos da psicografia. Portanto, não comparáveis diretamente com a expressão literária mediúnica. Os médiuns referem que “a autoria dos textos psicografados foi dos espíritos comunicantes e não pode ser atribuída a seus próprios cérebros” sendo assim esta hipótese plausível.
Segundo o primeiro autor do estudo, o psicólogo clínico e pesquisador do Programa Saúde, Espiritualidade e Religiosidade do IPq, Julio Peres, embora o motivo exato dos presentes resultados não seja conclusivo neste momento, esta primeira avaliação neurocientífica fornece dados interessantes sobre estados dissociativos mediúnicos alinhados a compreensão da mente e sua relação com o cérebro, e estes achados merecem futuras investigações, tanto em termos de replicação e hipóteses explicativas. Peres é doutor em Neurociências e Comportamento pelo Instituto de Psicologia (IP) da USP.
Fonte: http://www.esteta.com.br
Fica ai pessoal, cientificamente provado de que eles existem. Claro eu sempre soube, porém a ciência tinha dúvidas.
MUITO AXÉ A TODOS!!!
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Dia Nacional da UMBANDA
Como a maioria das pessoas já sabem, dia 15 de Novembro é considerado o DIA NACIONAL DA UMBANDA.
O porque do 15 de Novembro como Dia Nacional da Umbanda
Segue um texto muito pertinente com o mês corrente extraído de ”A Umbanda Brasileira”, livro de José Fonseca publicado em 1978 , depois de passar pelo Jornal ” Gira de Umbanda” em 1976. É uma carta de esclarecimento do C.O.N.D.U. sobre a escolha do 15 de Novembro como dia nacional da Umbanda, bem como o seu significado para a religião e o movimento umbandista.
O Conselho Nacional Deliberativo da Umbanda foi criado em 12 de Setembro de 1971 sendo o primeiro órgão umbandista de caráter nacional, que conseguiu agregar em sua reunião de 1976 , 25 federações de Umbanda de todo o país, totalizando mais de 40.000 terreiros e tendas representadas no evento, que teve entre as suas pautas, a escolha do dia nacional da Umbanda.
É interessante observar no texto o desconhecimento existente na década de 70 de grande parte do movimento umbandista da história ocorrida em 1908 – bem como do próprio rito original, cujo estudo e análise ainda hoje é renegado pela grande maioria dos umbandistas – os motivos da escolha do 15 de novembro pelo próprio Caboclo das Sete Encruzilhadas para a sua manifestação e a anunciação da nova religião, as considerações feitas sobre o 13 de maio, como sendo a data mais apropriada para representar a Umbanda, o que representa a existência de uma grande associação na época, da origem da Umbanda, o seu surgimento, com as religiões e a cultura afro-brasileira. Posição ainda sustentada por grande parte das vertentes africanistas de Umbanda, que relutam em reconhecer fatos históricos; a Umbanda como religião puramente brasileira, a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade, Zélio e o Caboclo das Sete Encruzilhadas como os fundadores e precursores da Umbanda.
Acredito que é um texto de certa importância e riqueza para os umbandistas;
O CONSELHO NACIONAL DELIBERATIVO DA UMBANDA-C.O.N.D.U. – por intermédio de sua representante no Estado do Amazonas, a Cruzada Federativa Espírita de Umbanda, tomou conhecimento do comentário da sessão “Umbanda – Quimbanda” do jornal “ A Notícia”, de Manaus, em 11 do corrente mês, sob o título “Escolha Justa”, no qual se lê que “ a suposta escolha de 15 de novembro para ser considerado o Dia da Umbanda, sugerida num encontro umbandista, no Rio de Janeiro, vinha decepcionando”… e que “a data diz respeito à Proclamação da República, nada tendo a ver com a Umbanda, o que significa que foi sugerida por profanos, por quem desejava apenas homenagear um centro”… ”Os umbandistas amazonenses disseram que o 13 de Maio, data da libertação dos escravos é realmente a mais indicada”.
O C.O.N.D.U. esclarece que:
A data de 15 de Novembro foi proposta pelas entidades federativas do Rio de Janeiro, na I Convenção Anual deste Conselho, da qual participaram 25 federações, representando a maioria absoluta dos Estados; e que não opuseram qualquer objeção à escolha.
Entre as datas sugeridas – 13 de Maio, consagrada aos Pretos Velhos – e 22 de Novembro – dia de Araribóia – venceu por unanimidade 15 de Novembro. Nessa data, em 1908, manifestou-se pela primeira vez, numa sessão da Federação Espírita, em Niterói, uma entidade que declarou trazer a missão de estabelecer um culto, no qual os espíritos de índios e de escravos poderiam desenvolver seu trabalho espiritual, organizado no plano astral do Brasil. Na época, esses espíritos aproximavam-se das reuniões espíritas, mas as suas mensagens eram recusadas, por serem eles considerados atrasados, tendo em vista a condição de humildade com que se identificavam.
A entidade, que se apresentou aos videntes como um mentor espiritual, deu o nome de CABOCLO DAS SETE ENCRUZILHADAS.
No dia seguinte, verdadeira multidão compareceu à residência do médium – um jovem de 17 anos, Zélio Fernandino de Moraes, de tradicional família fluminense. A entidade manifestou-se e determinou as normas do novo culto, que teria o nome de UMBANDA, declarando fundado o primeiro templo de Umbanda, cuja prática seria exclusivamente a caridade espiritual, através de passes, desobsessões e curas de enfermos.
O templo, que tomou o nome de Tenda Nossa Senhora da Piedade, funciona ainda hoje, no centro do Rio de Janeiro (Rua D. Gerardo, 51) com uma filial ( Cabana de pai Antônio ) num sítio em Boca do Mato, Cachoeiras de Macacu, completando, em Novembro próximo, 69 anos de atividade.
Prosseguindo a sua missão, o Caboclo das 7 Encruzilhadas fundou mais 7 templos, cujos dirigentes foram escolhidos entre os grupos de médiuns preparados nas sessões doutrinárias que a entidade estabelecera, às quintas-feiras à noite, para esclarecimentos sobre a doutrina espírita, o Evangelho e as normas ritualísticas da Umbanda. Estas normas determinavam: médiuns uniformizados de branco, cânticos sem acompanhamento de atabaques nem palmas ritmadas; preceitos baseados apenas em água, amaci de ervas, flores e pemba, atendimento totalmente gratuito, não sendo admitido estabelecer nem aceitar retribuição financeira de espécie alguma. Os templos, organizados administrativamente, mantinham-se pelas contribuições dos associados.
Milhares de templos, em quase todos os Estados, descendem desse grupo inicial, conservando, em sua maioria, a pureza da doutrina e da ritualística. Formou-se assim a religião de Umbanda – denominada, de início, Lei de Umbanda, ou Linha Branca de Umbanda – cujos mentores são os Caboclos e os Pretos-Velhos.
Justifica-se, portanto, a escolha da data de 15 de Novembro, por não se prender apenas a uma das falanges principais da Umbanda e sim a ambas: Caboclos e Pretos Velhos.
A referência feita à Proclamação da República deve-se ao fato de ter sido ela determinante da igualdade religiosa estabelecida pela primeira vez na Constituição da República, em 1889, o Estado deixou de ter uma religião oficial, permitindo assim que todos os credos, inclusive a nossa doutrina, se difundissem livremente.
(Jornal “Gira de Umbanda” 1976)
Obs: o texto acima se encontra nas páginas 7,8 e 9.
.......
Abaixo segue a legislação que indicas veracidade em nosso dia:
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 12.644, DE 16 DE MAIO DE 2012.
Institui o Dia Nacional da Umbanda.
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Fica instituído o Dia Nacional da Umbanda, que será comemorado, anualmente, em 15 de novembro.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 16 de maio de 2012; 191o da Independência e 124o da República.
.......
E por aqui só ficam meus agradecimentos, por termos conseguido conquistar, mesmo que uma pequena parte, porém NOSSO ESPAÇO.
Onde cremos e façamos crer aqueles que necessitam de fé, amor e humildade.
Mais uma vez agradeço por sempre visitarem o blog do nosso terreiro ( FILHOS DE OXALÁ).
MUITO AXÉ A TODOS e PARABENS A UMBANDA POR SEU DIA!!!!
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
ORAÇAO A TODOS ORIXÁS
Que meus pensamentos sejam guiados,
protegidos,que dentro da minha cabeça nao tenha espaço para pensamentos perversos de outras pessoas,
nao dou um passo sem meus guias,mentores,olharem e falarem pode ir por ai, peço licença se nao estou em espaço que nao sou bem vinda, a todos os seres AXÉ e a mim um chega de sofrimento ja basta, aos meus guias meu muito obrigado por não me deixar cair em buracos que ja quiseram me jogar,
eles me ensinaram que com minhas unhas eu cavo ate a luz,e que se eu escorregar eles me seguraram para nao me afundar,a tempestade meu corpo nao vai tocar Iansã me segurará,
numa queda d'agua meu corpo nao ira pesar oxum me cobrirá
num mar aberto nao irei me afogar Yemanja ira me ensinar nadar,
nas pedreiras Xango irá me guiar,
meu corpo ira fechar para os inimigos nao me tocarem pois ogum estara ao meu lado
oxossi nas matas da vida ira abrir caminhos para mim,
obaluae irá me segurar se eu atravessar por sentimentos e coisas ruins, as crianças minha vida alegrará,meus vôs e vós iram me ensinar a enfrentar a vida de cabeça erguida, baianos,boiadeiros irao me ensinar que toda vida temos que passar por boiadas e quebrar cocos com nosso firmamento astral , e oxalá meu pai ira me iluminar todos os dias, pois, eu creio neles e minha fé esta neles.'' Salveee
Bárbara Souza
protegidos,que dentro da minha cabeça nao tenha espaço para pensamentos perversos de outras pessoas,
nao dou um passo sem meus guias,mentores,olharem e falarem pode ir por ai, peço licença se nao estou em espaço que nao sou bem vinda, a todos os seres AXÉ e a mim um chega de sofrimento ja basta, aos meus guias meu muito obrigado por não me deixar cair em buracos que ja quiseram me jogar,
eles me ensinaram que com minhas unhas eu cavo ate a luz,e que se eu escorregar eles me seguraram para nao me afundar,a tempestade meu corpo nao vai tocar Iansã me segurará,
numa queda d'agua meu corpo nao ira pesar oxum me cobrirá
num mar aberto nao irei me afogar Yemanja ira me ensinar nadar,
nas pedreiras Xango irá me guiar,
meu corpo ira fechar para os inimigos nao me tocarem pois ogum estara ao meu lado
oxossi nas matas da vida ira abrir caminhos para mim,
obaluae irá me segurar se eu atravessar por sentimentos e coisas ruins, as crianças minha vida alegrará,meus vôs e vós iram me ensinar a enfrentar a vida de cabeça erguida, baianos,boiadeiros irao me ensinar que toda vida temos que passar por boiadas e quebrar cocos com nosso firmamento astral , e oxalá meu pai ira me iluminar todos os dias, pois, eu creio neles e minha fé esta neles.'' Salveee
Bárbara Souza
MUITO AXÉ A TODOS, E ÓTIMA SEMANA!!!
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Comemoração a OMULU/OBALUAIÊ
Boa Tarde a todos.
Mais uma vez estou aqui para falar um pouco sobre uma data festiva na UMBANDA.
Comemoração a OMULU/OBALUAIÊ,
Muito se comenta a respeito desse Orixá. Muitas histórias são conhecidas, porém não sou eu quem vai dizer qual é a verdadeira.
Ai segue algumas delas:
Omolu é o orixá da peste e também da cura. E tinha o corpo e o rosto coberto de feridas, devido à varíola e se envergonhava disso. Por isso passou a cobrir o corpo com uma roupa feita com palha da costa. Um dia os orixás fizeram uma festa e Omolu foi assim, coberto com essa roupa para que ninguém o visse, mas Iansã ficou compadecida de vê-lo assim e fez uma ventania que transformou as feridas em pipoca (por isso que a pipoca é muito utilizada em trabalhos de cura). Assim, Omolu se viu livre das feridas e mostrou-se um homem forte e bonito. Mas ainda hoje, em respeito à sua história, costumamos cobrir os médius com um tecido branco quando recebem os falangeiros de Omolu.
Mais uma:
Por causa do feitiço usado por Nanã para engravidar, Omolu nasceu todo deformado. Desgostosa com o aspecto do filho, Nanã abandonou-o na beira da praia, para que o mar o levasse. Um grande caranguejo encontrou o bebê e atacou-o com as pinças, tirando pedaços da sua carne. Quando Omolu estava todo ferido e quase morrendo, Iemanjá saiu do mar e o encontrou. Penalizada, acomodou-o numa gruta e passou a cuidar dele, fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipoca sem sal nem gordura até o bebê se recuperar. Então Iemanjá criou-o como se fosse seu filho.
Omolu tinha o rosto muito deformado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempre isolado, se escondendo de todos. Certo dia, houve uma festa de que todos os Orixás participavam, mas Ogum percebeu que o irmão não tinha vindo dançar. Quando lhe disseram que ele tinha vergonha de seu aspecto, Ogum foi ao mato, colheu palha e fez uma capa com que Omulú se cobriu da cabeça aos pés, tendo então coragem de se aproximar dos outros. Mas ainda não dançava, pois todos tinham nojo de tocá-lo. Apenas Iansã teve coragem; quando dançaram, a ventania levantou a palha e todos viram um rapaz bonito e sadio; e Oxum ficou morrendo de inveja da irmã, que Omolu recompensou dividindo com ela o poder de controlar eguns (espíritos dos mortos).
Quando Obaluaiê ficou rapaz, resolveu correr mundo para ganhar a vida. Partiu vestido com simplicidade e começou a procurar trabalho, mas nada conseguiu. Logo começou a passar fome, mas nem uma esmola lhe deram. Saindo da cidade, embrenhou-se na mata, onde se alimentava de ervas e caça, tendo por companhia um cão e as serpentes da terra. Ficou muito doente. Por fim, quando achava que ia morrer, Olorum curou as feridas que cobriam seu corpo. Agradecido, ele se dedicou à tarefa de viajar pelas aldeias para curar os enfermos e vencer as epidemias que castigaram todos que lhe negaram auxílio e abrigo.
Euá era uma exímia e bela caçadora. Sua beleza não só ofuscava os admiradores, como também cegava, devido ao veneno que ela lançava em quem ousasse lhe encarar ou lhe dar uma simples piscadela de olhos. Um dia ela encontrou Omolu e por ele se apaixonou perdidamente. Casaram-se, porém Omulu era extremamente ciumento e um dia, julgou estar sendo traído e prendeu Euá em um formigueiro, deixando-a entregue à própria sorte. As formigas fizeram um banquete com a carne da rainha da caça e da beleza, e quando Euá ameaçou dar o último suspiro, Omolu apareceu e a levou para casa. Euá ficou deformada pelas picadas das formigas e seu rosto ficou feio e disforme, tomado pelas cicatrizes. Omulu a cobriu de palha-da-costa, de coloração vermelha, para que ninguém visse sua feiúra nem o repreendesse pelo castigo dado à esposa por uma simples suspeita.
Cor: Preto e branco
Fio de Contas: Contas e Miçangas Pretas e Brancas leitosas.
Ervas: Canela de Velho, Erva de Bicho, Erva de Passarinho, Barba de Milho, Barba de Velho, Cinco Chagas, Fortuna, Hera. (cuféia -sete sangrias, erva-de-passarinho, canela de velho, quitoco, Zínia)
Símbolo: Cruz
Pontos da Natureza: Cemitério, grutas, praia
Flores: Monsenhor branco
Essências: Cravo e Menta
Pedras: Obsidiana, Ônix, Olho-de-gato
Metal: Chumbo
Saúde: Todas as partes do corpo (É o Orixá da Saúde)
Planeta: Saturno
Dia da Semana: Segunda-feira
Elemento: Terra
Chakra: Básico
Saudação: Atôtô (Significa “Silêncio, Respeito”)
Bebida: Água mineral (vinho tinto)
Animais: Galinha d’angola, caranguejo e peixes de couro, cachorro.
Comidas: Feijão preto, carne de porco, Deburú - pipoca, (Abadô - amendoim pilado e torrado; latipá - folha de mostarda; e, Ibêrem - bolo de milho envolvido na folha de bananeira)
Mais uma vez estou aqui para falar um pouco sobre uma data festiva na UMBANDA.
Comemoração a OMULU/OBALUAIÊ,
Muito se comenta a respeito desse Orixá. Muitas histórias são conhecidas, porém não sou eu quem vai dizer qual é a verdadeira.
Ai segue algumas delas:
Omolu é o orixá da peste e também da cura. E tinha o corpo e o rosto coberto de feridas, devido à varíola e se envergonhava disso. Por isso passou a cobrir o corpo com uma roupa feita com palha da costa. Um dia os orixás fizeram uma festa e Omolu foi assim, coberto com essa roupa para que ninguém o visse, mas Iansã ficou compadecida de vê-lo assim e fez uma ventania que transformou as feridas em pipoca (por isso que a pipoca é muito utilizada em trabalhos de cura). Assim, Omolu se viu livre das feridas e mostrou-se um homem forte e bonito. Mas ainda hoje, em respeito à sua história, costumamos cobrir os médius com um tecido branco quando recebem os falangeiros de Omolu.
Mais uma:
Por causa do feitiço usado por Nanã para engravidar, Omolu nasceu todo deformado. Desgostosa com o aspecto do filho, Nanã abandonou-o na beira da praia, para que o mar o levasse. Um grande caranguejo encontrou o bebê e atacou-o com as pinças, tirando pedaços da sua carne. Quando Omolu estava todo ferido e quase morrendo, Iemanjá saiu do mar e o encontrou. Penalizada, acomodou-o numa gruta e passou a cuidar dele, fazendo curativos com folhas de bananeira e alimentando-o com pipoca sem sal nem gordura até o bebê se recuperar. Então Iemanjá criou-o como se fosse seu filho.
Omolu tinha o rosto muito deformado e a pele cheia de cicatrizes. Por isso, vivia sempre isolado, se escondendo de todos. Certo dia, houve uma festa de que todos os Orixás participavam, mas Ogum percebeu que o irmão não tinha vindo dançar. Quando lhe disseram que ele tinha vergonha de seu aspecto, Ogum foi ao mato, colheu palha e fez uma capa com que Omulú se cobriu da cabeça aos pés, tendo então coragem de se aproximar dos outros. Mas ainda não dançava, pois todos tinham nojo de tocá-lo. Apenas Iansã teve coragem; quando dançaram, a ventania levantou a palha e todos viram um rapaz bonito e sadio; e Oxum ficou morrendo de inveja da irmã, que Omolu recompensou dividindo com ela o poder de controlar eguns (espíritos dos mortos).
Quando Obaluaiê ficou rapaz, resolveu correr mundo para ganhar a vida. Partiu vestido com simplicidade e começou a procurar trabalho, mas nada conseguiu. Logo começou a passar fome, mas nem uma esmola lhe deram. Saindo da cidade, embrenhou-se na mata, onde se alimentava de ervas e caça, tendo por companhia um cão e as serpentes da terra. Ficou muito doente. Por fim, quando achava que ia morrer, Olorum curou as feridas que cobriam seu corpo. Agradecido, ele se dedicou à tarefa de viajar pelas aldeias para curar os enfermos e vencer as epidemias que castigaram todos que lhe negaram auxílio e abrigo.
Euá era uma exímia e bela caçadora. Sua beleza não só ofuscava os admiradores, como também cegava, devido ao veneno que ela lançava em quem ousasse lhe encarar ou lhe dar uma simples piscadela de olhos. Um dia ela encontrou Omolu e por ele se apaixonou perdidamente. Casaram-se, porém Omulu era extremamente ciumento e um dia, julgou estar sendo traído e prendeu Euá em um formigueiro, deixando-a entregue à própria sorte. As formigas fizeram um banquete com a carne da rainha da caça e da beleza, e quando Euá ameaçou dar o último suspiro, Omolu apareceu e a levou para casa. Euá ficou deformada pelas picadas das formigas e seu rosto ficou feio e disforme, tomado pelas cicatrizes. Omulu a cobriu de palha-da-costa, de coloração vermelha, para que ninguém visse sua feiúra nem o repreendesse pelo castigo dado à esposa por uma simples suspeita.
Cor: Preto e branco
Fio de Contas: Contas e Miçangas Pretas e Brancas leitosas.
Ervas: Canela de Velho, Erva de Bicho, Erva de Passarinho, Barba de Milho, Barba de Velho, Cinco Chagas, Fortuna, Hera. (cuféia -sete sangrias, erva-de-passarinho, canela de velho, quitoco, Zínia)
Símbolo: Cruz
Pontos da Natureza: Cemitério, grutas, praia
Flores: Monsenhor branco
Essências: Cravo e Menta
Pedras: Obsidiana, Ônix, Olho-de-gato
Metal: Chumbo
Saúde: Todas as partes do corpo (É o Orixá da Saúde)
Planeta: Saturno
Dia da Semana: Segunda-feira
Elemento: Terra
Chakra: Básico
Saudação: Atôtô (Significa “Silêncio, Respeito”)
Bebida: Água mineral (vinho tinto)
Animais: Galinha d’angola, caranguejo e peixes de couro, cachorro.
Comidas: Feijão preto, carne de porco, Deburú - pipoca, (Abadô - amendoim pilado e torrado; latipá - folha de mostarda; e, Ibêrem - bolo de milho envolvido na folha de bananeira)
Bom pessoal, ai estão algumas histórias e atributos, para quem quiser conhecer um pouco mais de OMULÚ/OBALUAIÊ.
ATOTÔ OBALUAIÊ.
MUITO AXÉ A TODOS.
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